Contributos para a história das Rusgas ao Senhor da Pedra,
levadas a cabo por Canidelenses
*
*
CAMINHADA PARA A
*
CAPELINHA DO SENHOR DA PEDRA EM MIRAMAR
Na FREGUESIA DE ARCOZELO
/
CIDADE E CONCELHO DE GAIA
/
*
30 DE MAIO DE 2010
*
PEGADA DO BOI - SEGUNDO A LENDA - QUE FICOU MARCADA NAS PEDRAS, DE QUANDO DO MILAGRE
/
Daqui, parte anualmente, uma das rusgas mais antigas e com maior assiduidade das que se organizam na freguesia da Canidelo do Concelho de Gaia, com destino a Miramar, à capelinha do Senhor da Pedra, no dia da festa naquele lugar.
...a merenda matinal
...a chegada à romaria
/
...vamos descansar e ouvir um pouquinho de música... pela banda da Associação de Cultura Musical Cetense, de Cete, Paredes
...
...e, se me dão licença, vou ter a palavra, antes de verem as restantes fotos:
*
FUI AO SENHOR DA PEDRA, A PÉ
<>
Fui ao Senhor da Pedra, a pé,
Confirmar se ainda é,
O que era antigamente.
<>
Vi enormes grupos de gente,
A dançar e a bailar,
Mas sempre a caminhar,
Conforme era primitivamente.
<>
Vi ranchos de folclore a dançar,
Homens com acordeão a tocar,
Mulheres de pandeireta na mão,
Onde logo se juntou o João,
Com sua voz a cantar.
<>
Vi rusgas com arco embandeirado,
Raparigas com o riso rasgado,
Descalças e de chinelos na mão,
Onde se foi juntar o João,
Com elas juntamente a dançar:
<>
Fui ao Senhor da Pedra, a pé,
Confirmar se ainda é,
O que era antigamente.
<>
Vi enormes grupos de gente,
A dançar e a bailar,
Mas sempre a caminhar,
Conforme era primitivamente.
<>
Vi ranchos de folclore a dançar,
Homens com acordeão a tocar,
Mulheres de pandeireta na mão,
Onde logo se juntou o João,
Com sua voz a cantar.
<>
Vi rusgas com arco embandeirado,
Raparigas com o riso rasgado,
Descalças e de chinelos na mão,
Onde se foi juntar o João,
Com elas juntamente a dançar:
<>
Oh… acordei estremunhado…
…era eu a recordar.
<>
Fui ao Senhor da Pedra a pé,
Para ver se ainda lá está,
A capelinha de pé.
Com tanta destruição,
Nunca se sabe o que farão,
Homens sem contemplação.
Oh… acordei estremunhado…
…era eu a recordar.
<>
Fui ao Senhor da Pedra a pé,
Para ver se ainda lá está,
A capelinha de pé.
Com tanta destruição,
Nunca se sabe o que farão,
Homens sem contemplação.
<>
Fui ao Senhor da Pedra, a pé,
Minha mãe também lá foi,
Avó, bisavó e mais até,
Ver a pegada do boi.
Fui ao Senhor da Pedra, a pé,
Minha mãe também lá foi,
Avó, bisavó e mais até,
Ver a pegada do boi.
<>
Eles me acompanham actualmente,
Em espírito sempre presente.
<>
Minha mãe foi porta-bandeira,
Há mais de setenta anos,
Num grupo de jovens raparigas, animados,
Que, ficou a ser, o Clube dos “Chalados”
<>
Fui ao Senhor da Pedra, a pé,
Também já lá ia o meu pai.
Comigo, agora o neto vai.
Espero com bisneto ir,
Eles me acompanham actualmente,
Em espírito sempre presente.
<>
Minha mãe foi porta-bandeira,
Há mais de setenta anos,
Num grupo de jovens raparigas, animados,
Que, ficou a ser, o Clube dos “Chalados”
<>
Fui ao Senhor da Pedra, a pé,
Também já lá ia o meu pai.
Comigo, agora o neto vai.
Espero com bisneto ir,
<>
Aí, irei a pé e a pedir,
Que me levem ao colo…,
Aí, irei a pé e a pedir,
Que me levem ao colo…,
mas que hei-de ir, hei-de ir.
<>
É tradição antiga de todas as famílias:
Pais, mães, irmãos, avós, filhas,
E Consortes de boas sortes,
Ir-mos a pé ao Senhor da Pedra,
<>
É tradição antiga de todas as famílias:
Pais, mães, irmãos, avós, filhas,
E Consortes de boas sortes,
Ir-mos a pé ao Senhor da Pedra,
<>
Ver a pegada do boi,
Para depois contar como foi,
Aos netos e bisnetos vindouros.
Assim fizeram nossos tesouros,
Bisavós, trisavós e tetravós.
Ver a pegada do boi,
Para depois contar como foi,
Aos netos e bisnetos vindouros.
Assim fizeram nossos tesouros,
Bisavós, trisavós e tetravós.
<>
E hoje, lá, rezamos por vós.
<>
Hoje fomos vinte e três,
Que, abalamos outra vez,
Ao Senhor da Pedra, a pé.
Nossa rusga a maior é;
Move-nos grande amor, extra vulgar,
De união familiar.
<>
A meio caminho é a merenda,
Bolinhos, rissóis, panados e croquetes,
Boroa, presunto, pescada frita em filetes,
Abancar é no pinhal, não paga renda.
<>
Vamos lá a continuar,
São duas horas a caminhar,
Por entre matas e pinhais…,
E hoje, lá, rezamos por vós.
<>
Hoje fomos vinte e três,
Que, abalamos outra vez,
Ao Senhor da Pedra, a pé.
Nossa rusga a maior é;
Move-nos grande amor, extra vulgar,
De união familiar.
<>
A meio caminho é a merenda,
Bolinhos, rissóis, panados e croquetes,
Boroa, presunto, pescada frita em filetes,
Abancar é no pinhal, não paga renda.
<>
Vamos lá a continuar,
São duas horas a caminhar,
Por entre matas e pinhais…,
<>
Oh! …Era eu a recordar…,
Isso era antigamente,
Que no momento presente,
Pinhais…? Os há poucos ou jamais.
<>
Fui apanhar camarinhas,
Às dunas, à beira-mar,
Comia-as, tão pequeninas,
Sabiam a água salgada,
Da água do mar as lavar.
Oh! …Era eu a recordar…,
Isso era antigamente,
Que no momento presente,
Pinhais…? Os há poucos ou jamais.
<>
Fui apanhar camarinhas,
Às dunas, à beira-mar,
Comia-as, tão pequeninas,
Sabiam a água salgada,
Da água do mar as lavar.
<>
Como agora recordo,
De quando éramos criancinhas.
<>
Vamos por estrada marginal ao mar,
Não por sombra de pinheiro,
Mas debaixo de sol e de braseiro.
Vamos a pé e a caminhar,
E nós ali com tanto mar,
Não poderíamos ir a navegar?
<>
Antigamente, ia meu pai montado em cavalo,
O cavalo é que ia a pé,
Todo repostado ia o cavaleiro,
A meter vista às moçoilas, prazenteiro.
<>
Ou então iam de burro,
Em animal que não era burro,
Pois, quando na inteligência lhe dava,
Caminhar se recusava,
E ao dono até o mandava,
Montar p´ra outra manada.
<>
Também iam em carros de bois,
Com suas carroças engalanadas,
Carregavam os mais idosos,
E toda aquela criançada.
Como agora recordo,
De quando éramos criancinhas.
<>
Vamos por estrada marginal ao mar,
Não por sombra de pinheiro,
Mas debaixo de sol e de braseiro.
Vamos a pé e a caminhar,
E nós ali com tanto mar,
Não poderíamos ir a navegar?
<>
Antigamente, ia meu pai montado em cavalo,
O cavalo é que ia a pé,
Todo repostado ia o cavaleiro,
A meter vista às moçoilas, prazenteiro.
<>
Ou então iam de burro,
Em animal que não era burro,
Pois, quando na inteligência lhe dava,
Caminhar se recusava,
E ao dono até o mandava,
Montar p´ra outra manada.
<>
Também iam em carros de bois,
Com suas carroças engalanadas,
Carregavam os mais idosos,
E toda aquela criançada.
<>
Também os bois lá iam,
Ver a dos seus irmãos, a pegada.
<>
Agora, outros de bicicleta vão,
A toda a força a pedalar,
Assim, mais depressa vão,
Nós, a pé, vamos mais devagar.
Também os bois lá iam,
Ver a dos seus irmãos, a pegada.
<>
Agora, outros de bicicleta vão,
A toda a força a pedalar,
Assim, mais depressa vão,
Nós, a pé, vamos mais devagar.
<>
Todos nos vamos juntar,
Lá no terreiro, no areal,
De fronte p´ra capelinha,
Mas que grande arraial.
<>
Lá no alto daquela pedra,
Lá está a capelinha,
Tão bonita tão pequenina,
Lá, encerrado está, Nosso Senhor da Pedra.
<>
Por trás, a pegada do boi,
Cuja lenda, há muitos séculos foi.
<>
João da mestra
Todos nos vamos juntar,
Lá no terreiro, no areal,
De fronte p´ra capelinha,
Mas que grande arraial.
<>
Lá no alto daquela pedra,
Lá está a capelinha,
Tão bonita tão pequenina,
Lá, encerrado está, Nosso Senhor da Pedra.
<>
Por trás, a pegada do boi,
Cuja lenda, há muitos séculos foi.
<>
João da mestra
Senhor da Pedra, festa do ano de 2005
Rusga ao Senhor da Pedra
1937(?)
1937 - 1940 (?)
*
*
Rusga ao Senhor da Pedra
- de 1935
Minha mãe foi porta-bandeira,
Há mais de setenta anos,
Num grupo de jovens raparigas, animados,
Que, ficou a ser, o Clube dos “Chalados”
Há mais de setenta anos,
Num grupo de jovens raparigas, animados,
Que, ficou a ser, o Clube dos “Chalados”
1937(?)
Antigamente, ia meu pai montado em cavalo,
O cavalo é que ia a pé,
Todo repostado ia o cavaleiro,
A meter vista às moçoilas, prazenteiro.
O cavalo é que ia a pé,
Todo repostado ia o cavaleiro,
A meter vista às moçoilas, prazenteiro.
1937 - 1940 (?)
Também o meu pai já lá ia,
E com eles ia a família.
*
CANIDELO EM VILA NOVA DE GAIA
*
TRADIÇÃO NO DIA FESTIVO DO SENHOR DA PEDRA:
*
CAMINHADA AO SENHOR DA PEDRA
*
A MIRAMAR - ARCOZELO - GAIA
*
*
Rusga ao Senhor da Pedra de 1935
*
Olha ali, que menina bonita,
Tão elegante tão distinta;
É a formosa protegida, neta,
Da portentosa matriarca, - a Mestra.
É a beleza de porta-bandeira,
Suporta-a no alto, altiva.
<>
<>
Vamos para o Senhor da Pedra,
Ver se a pegada do boi medra;
Foi milagre de antigamente.
Hoje vai milhares de gente,
De Canidelo, é tradição;
Desta aldeia todos vão.
<>
<>
E lá vai a ti Conceição,
No grosso da expedição,
A tocar nos seus ferrinhos,
Por todos aqueles caminhos.
Mil Novecentos e trinta e cinco;
Vão dos oito aos oitenta e cinco.
<>
<>
A seu lado segue o ti Zé,
Todo o caminho a pé,
Ao pescoço pendurado o tambor,
Maçaneta a bater-lhe com fulgor,
Saca d´almoço noutra mão,
Só vai comer arroz de feijão.
<>
Vai ancião excitado,
Vai ancião excitado,
Com seu cavaquinho afinado,
Tilinta as cordas maravilhado,
Segue seu fado desgarrado,
Toca as modas de então;
Dança Esmeralda e Julião.
<>
Vai o Victor com sua viola,
Vai o Victor com sua viola,
Abre caminho por ali fora,
A tocar a cantar e orquestrar,
Por entre matas e pinheirais,
Ao ombro sacola a desfraldar,
Almoço, arroz e nada mais.
<>
Cruzam-se no caminho outras rusgas,
Cruzam-se no caminho outras rusgas,
Também desta aldeia Canidelo,
Nenhumas com som tão belo,
Nem os malaquecos nem Os Primavera;
Tocatas tão harmoniosas, pudera,
Como a nossa rusga dos Chalados,
Não existe em nenhuns destes lados,
Terras de Rei Ramiro e seus reinados.
<>
É a rusga do “Grupo Os Chalados”,
Mais de trinta divertidos foliões,
Concertinas, harmónicas, acordeões,
Violas, banjos, Violinos,
Tambor, reco-reco e ferrinhos,
Mais o Alexandre a cantar;
O tenor improvisou com sua voz,
Foi a honra de todos nós.
<>
João da mestra
*
RUSGA AO SENHOR DA PEDRA
-
– CANIDELO 1937 (?)
/
Ficou gravado na memória,
Grande rusga com Glória,
Saiu para festa de rebenta,
Lá pelos anos quarenta.
/
O Mário, no Cavaquinho,
No Violão, o Victor manquinho,
Na Braguesa, o Francisco Ribeiro,
De Almeara partiram primeiro,
Com passagem p´lo Paniceiro.
/
Juntou-se o José Teixeira,
A tocar o seu Violão,
Ao passarem junto do Amor
E, todos juntos foram então,
P´ro Senhor da Pedra grande, ao Senhor,
P´ra junto daquela Ribeira.
/
Lá, no cimo do Penedo:
O Mário, o Victor, o Ribeiro e o Teixeira,
Acompanhados pelo fadista e tenor,
Alexandre Monteiro,
Ficou gravado na memória,
Grande rusga com Glória,
Saiu para festa de rebenta,
Lá pelos anos quarenta.
/
O Mário, no Cavaquinho,
No Violão, o Victor manquinho,
Na Braguesa, o Francisco Ribeiro,
De Almeara partiram primeiro,
Com passagem p´lo Paniceiro.
/
Juntou-se o José Teixeira,
A tocar o seu Violão,
Ao passarem junto do Amor
E, todos juntos foram então,
P´ro Senhor da Pedra grande, ao Senhor,
P´ra junto daquela Ribeira.
/
Lá, no cimo do Penedo:
O Mário, o Victor, o Ribeiro e o Teixeira,
Acompanhados pelo fadista e tenor,
Alexandre Monteiro,
cuja voz causava dor,
Na Alma e no Coração,
De toda a gaiata solteira,
Cantaram ao Senhor da Pedra,
Que, hoje a tocata, Sagrada, era.
/
Rivalizavam os Ranchos e as Tunas,
As Marchas e as Rusgas,
Os Marchantes Cantadores,
Acompanhados com seus tambores,
Na Alma e no Coração,
De toda a gaiata solteira,
Cantaram ao Senhor da Pedra,
Que, hoje a tocata, Sagrada, era.
/
Rivalizavam os Ranchos e as Tunas,
As Marchas e as Rusgas,
Os Marchantes Cantadores,
Acompanhados com seus tambores,
Violinistas, guitarristas, tocadores;
Dos Grupos dos Chalados,
Dos Primavera e Malaquecos,
A tocarem as suas Rebecas.
Dos Grupos dos Chalados,
Dos Primavera e Malaquecos,
A tocarem as suas Rebecas.
/
João da mestra
/
Contributo para a história das Rusgas ao Senhor da Pedra, levadas a cabo por Canidelenses, desta feita, a organizada pelo meu pai, Alexandre Monteiro, entre 1936 a 1942.
Contributo para a história das Rusgas ao Senhor da Pedra, levadas a cabo por Canidelenses, desta feita, a organizada pelo meu pai, Alexandre Monteiro, entre 1936 a 1942.
João da mestra
*
Ao Senhor da Pedra Pequeno
Em Canidelo de Vila Nova de Gaia
/
A cantar e a dançar,
A cantar e a dançar,
Instrumentos a tocar,
Violão e violino,
Mais o banjo e o cavaquinho.
/
Cantadores à desgarrada, à vez,
Tocadores, todos de uma vez,
Romeiros sem parar,
A caminhar e a dançar.
/
Segurando na mão os ferrinhos,
Tocava feliz o rapaz,
Percorria todos os caminhos,
A marcar ritmo, era um Ás.
/
A marcar ritmo ao caminheiro,
Durante todo o caminho, inteiro,
O bombo a tocar pausadamente,
Para a rusga daquela gente.
/
Três pancadas mais quatro,
Em ritmo cadenciado,
Em pele de animal esticado,
Era o bombo violentado.
/
Batido com maçaneta,
Com toda a força faz: BUM, BUM, BUM,
Depois de compasso marcado, responde,
BUM, BUM, BUM, BUM.
/
Três pancadas mais quatro,
A ritmo marcado a compasso,
Para cá, alguns já vinham de quatro,
Pelo vinho e pelo bagaço,
/
Era o regresso p´ro pequenino,
Depois da festa no grande,
Era eu ainda um menino,
E durou até ser grande.
/
Ó meu rico Senhor da Pedra,
No próximo ano eu repito,
Vou ver a pegada do boi,
De regresso, no pequeno fico.
/
Ó meu rico Senhor da Pedra,
Eu também lá hei-de ir,
Mesmo até ser velhinho,
Nem que colo tenha que pedir.
/
Ó meu rico Senhor da Pedra,
Meu Senhor da Pedra pequenino,
Tu eras o mais pobrezinho,
Quando eu era um menino.
/
Não tinhas pegada do boi,
Nem capela sobre penedo,
Nem tinhas prateadas areias,
Mas muito agora me premeias.
/
Com muito boa recordação,
Hoje és o GRANDE no meu coração;
Ó meu PEQUENO rico Senhor da Pedra,
ÉS O GRANDE, DE TODA A ERA.
/
Em Canidelo de raiz,
Me recordo de petiz,
Das histórias que me contavam,
Meus Avós, décimos netos da Raiz.
/
É do cruzamento, das Raízes daqueles Pinheiros,
Mais das Raízes de Canidelo;
Mais das Raízes de Canidelo;
Das Raízes do Povo de antanho,
Com as Raízes daquele lugar, CHOUSELAS,
Que saiu a força e a vitalidade de CANIDELO.
/
João da mestra
/
/
*
OUTROS CONTRIBUTOS:
/
/
/
http://canidelogaiaminhaterraquerida.blogspot.com/2010/08/centenario-do-nascimento-de-alexandre.html
/
MAJOSILVEIRO
João, foi um trabalho e tanto!! Quantas recordações puxadas da mais rudimentar memória... da mais tenra idade... que lindo! Acredito que tenhas te emocionado muito... Que trabalho belíssimo fizeste! Repasse aos teus e que eles guardem com carinho!!
ResponderEliminarEnfim, fiques com Deus e tenhas a semana iluminada com os teus ricos pensamentos e ideias.
Abraços, Silvia
Silvia Schumacher, que lindo comentário que você me deixou. Quantas palavras suas me tocaram sério. E vou seguir seu conselho; vou enviar, sem acanhamentos, para todos aqueles a quem, em parte, também lhes diz respeito, esta verdadeira saga - das rusgas, dos caminheiros de Canidelo, Gaia, ao Senhor da Pedra de Miramar.
ResponderEliminarMuito obrigado pelo seu comentário e Abraço de Portugal.
todo o portugues deveria ver esta maravilha de trabalho,para ver como o seu pais tem sítios maravilhosos e de uma simplicidade;gostei muito da foto do mar beijando os pés da capela.;agora aquela comida estava demais de boa...só faltou o arroz doce;evaristo
ResponderEliminarOi Evaristo; que maravilha de comentário. Aquela capela fica mesmo isolada, quando a maré enche, ou se o mar está encapelado e o vento está forte. Quanto ao arroz doce, realmente…, nunca lembrou, mas, vou anotar a sugestão. No próximo ano pode vir a Portugal em Maio (?); vai ao Senhor da Pedra, a pé e, terá arroz doce e todo o restante merendeiro. Está convidado.
ResponderEliminarAbraço de Portugal para o Português no Brasil
olá Senhor joão, gostei de ver todas estas fotos, e as suas palavras também. até hoje já fui várias vezes ao senhor da pedra mas á romaria e á festa só fui uma vez, da qual tenho boa lembranças e ao ver tudo isto me fez recorda-las.
ResponderEliminarsaudações pra si e sua familia ;)
Olá Joao, Bela apresentação dessa antiga tradição familiar : )
ResponderEliminarComo sabes, também cheguei a fazer esse percurso algumas vezes, duas ou três que me lembre... tempos idos mas documentados também com algumas fotos que devem estar em casas dos meus pais. Grande abraço e continuação de mais apresentações!!!... Abraço do teu primo João Queirós Magalhães!
Olá João,adorei a forma como descreves a rusga
ResponderEliminarque a vossa família efectuou ao Senhor da Pedra.Mesmo para quem não conheça a tradição da festa,ficará concerteza encantado/a pela forma que lhe dás em poesia,é genial!!!
O registo fotográfico é óptimo.Na segunda vez que li o poema,pensei...se eu fosse realizador
fazia um filme apenas com este texto.gostei mesmo,obrigado por nos propiciares este trabalho, que nos desperta lembranças e bons sentimentos.
ZédoHermes
Olá Filipa, Fico Feliz que tenha vindo visita-me à romaria do Senhor da Pedra. Mas, gostava mesmo que fosse na realidade ter comigo no próximo ano, lá a Miramar. Como ainda falta um ano, que diz encontrarmo-nos na festa do padroeiro da sua aldeia????? Abraço
ResponderEliminarViva João Queirós,
ResponderEliminarDaqui outro João Queirós,
Ambos com os mesmos avós,
Eu com um João Queirós avô,
Tu com um João Queirós bisavô.
Força João, manda cá para fora as tuas histórias. É necessário retratar as histórias do Povos.
Quanto às minhas apresentações, vão sair aqui, sobre o mesmo tema. Está atento.
Abraço de João
ZédoHermes: Não penses assim; -Se eu fosse.....
ResponderEliminarPrefere pensar; Sou realizador e vou fazer um filme só com este tema e este texto. É fácil,é só imaginar e sonhar. Esta vida também se faz de sonhos. Ficarás realizado. Abraço
P.S. ...( não é o partido) Quando for a estreia não te esqueças de me enviares os convites, mas,... para a ante-estreia. Abraço, João
ola, até que não era uma má ideia, mas eu não vou la estar, infelizmente, já faz quatro anos que não dá para participar na festa, mas posso dizer-lhe que é o santo antonio, dia 13 desde mês, tem uma missa com procissão, á moda antiga, é muito giro. se poder ir, acho que vai gostar.
ResponderEliminar*
ResponderEliminarFui ao Senhor da Pedra a pé,
Para ver se ainda lá está,
A capelinha de pé.
Com tanta destruição,
Nunca se sabe o que farão,
Homens sem religião.
*
“O Poeta” – qualquer poeta – por vezes falha também. Errar é humano. E o errar é bom, quando se reconhece e, quando não traz prejuízos de maior, é evidente. Errar, permite, ou estimula, que, na próxima vez o poeta esteja mais atento. E, o mais importante, estimula o raciocínio.
Porque um homem não tenha religião, não significa que seja um destruidor.
Destruidor, é mais, aquele que não tem contemplação. Que não tem contemplação com as coisas, com nada. Ou também, poder-se-á não ter contemplação – não contemplar esta ou aquela coisa - e também não ser um destruidor. (?)
Abraço aos leitores com agradecimento pelos reparos
João
Já conheço oSR da pedra á muitos anos, trabalhei dez anos em miramar. São coisas que conto aos meus filhos etambem já lá foram, conheçi o arraial ainda era terra batida, hoje está tudo muito mais bonito.
ResponderEliminarEntão, Alcindo, pelo que relata, aquilo que lhe falta e aos filhos e à família, é mesmo ir ao Senhor da Pedra mas A PÉ. Inicie já seus contactos com todos os familiares e faça disso um compromisso; Ir ao Senhor da Pedra a pé. Obrigado pelo excelente ralato das suas tradições familiares. Abraço
ResponderEliminarOh lembrança que me sorri
ResponderEliminarDo tempo magnífico...
Que bom recordar as tradições
Aumenta o poderoso e despertar da vida.
Abraço