domingo, 13 de novembro de 2011

SANTA, ANJO E FADA ; À MINHA MÉDICA DE FAMÍLIA




HOMENAGEM À MINHA MÉDICA DE FAMÍLIA, DO POSTO DE SAÚDE DE MEDICINA FAMILIAR DA SENHORA DA HORA

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CARAVELA

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FADA, ANJO E SANTA
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Deslizou do Céu até mim,
Envolta em Nuvens Celestiais,
De Asas Brancas Adornais,
Qual Santa, qual Querubim?
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É Anjo Dos Céus vinda À Terra,
Sarar as feridas desta guerra,
Cuidar de simplório pecador,
Que sofre, embora sem dor.
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É Santa, na Medicina Familiar, Social,

Fez o Juramento de “Hipócrates”,
Enviada por São Pedro e Deus, para tal;
Para me Salvar das veras “Mortes”.
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Nunca se mostra cansativa,
Está sempre atenta e prestativa,
Sorridente, bem-disposta e compreensiva,
Me consulta com imensa iniciativa.
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É Deusa na Terra, nesta hora,

É Fada no Posto de Saúde

Do Centro da Senhora da Hora,

Onde vou muito amiúde.

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É Anjo na Unidade Caravela,

Ai !…, que eu gosto tanto dela;
Tão bem trata da minha saúde,
Que mais não morro, ficarei a Glorificar

A Médica CARLA CAMPOS; A Abençoar.
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João da mestra, 13 de Novembro de 2011
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Para a Digníssima Médica Drª. CARLA CAMPOS, da Unidade de Saúde “CARAVELA”, do Centro de Saúde Familiar da Senhora da Hora. Médica incansável, que merece ser louvada e engrandecida pelos seus doentes e superiores.
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majosilveiro


quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Três Canções


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Em homenagem a três canções, a três autores e a três intérpretes.

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Incluo, também, José Niza, falecido muito recentemente.

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TRÊS CANÇÕES

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Parada estava esta Nação,
Calada estava, sem ilusão,
Mas, eis que se ouve uma canção,
Que faz “acordar” a população:
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“E Depois do Adeus”;
Quem nos acordou foi Deus.
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Longos momentos passaram
E mais nada assinalaram.
O Povo voltava a adormecer,
Quando outra canção veio interromper,
Aquele silencio de morrer.
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“Grândola Vila Morena”,
Nos alertava para a cena.
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Grândola é Vila Morena,
Lá no meio da seara,
Naquela madrugada com muita idade,
Vila Morena veio à cidade,
Percorreu todo o País,
Distribuiu fraternidade.
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Grândola Vila Morena,
Terra da Fraternidade,
De um País com muita idade,
Onde não existia liberdade.
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Juntou-se exército e marinha,
E também a força aérea,
E todos de cravo na mão,
Iniciaram a Revolução.
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Juntou-se-lhes o Povo, com razão,
Que engrossou em multidão,
Organizou-se com prontidão
E venceu a Revolução.
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Não houve mortos nem feridos,
Eu o posso atestar,
Era o enfermeiro de serviço,
No Hospital do Porto, Militar.
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Aquela madrugada foi Sagrada,
A Canção seja louvada,
“Grândola Vila Morena”,
“Terra da Fraternidade”.
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Apareceu nova sociedade,
Não é o Povo quem mais ordena,
“Eles comem tudo, eles comem tudo”,
“Eles comem tudo e não deixam nada”.
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João da mestra,
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Setembro de 2010
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Em homenagem a três canções, a três autores, incluindo José Niza falecido recentemente e a três intérpretes e, ao que elas significaram e significam na vida do Povo Português e de Portugal; “E DEPOIS DO ADEUS”; “GRÂNDOLA VILA MORENA” ; E,  “ELES COMEM TUDO”.
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majosilveiro

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

FLORES SILVESTRES PARA AS AMIGAS E AMIGOS


São Flores, Senhor…

..........,  para amigas e amigos meus;





























São Flores, Senhor…, para amigas e amigos meus



Lindas, que nascestes flores,

                                   No meio de matos agrestes,

                                   Quanta beleza, de mim merecestes,

                                   Que ides para meus amores.



                                   Flor de mato, flor silvestre, flor amiga,

                                   Prefiro enviar-te, hoje, a meus amigos, linda flor,

                                   Do que a poisar em vossa ou minha jazida;

                                   Para sempre recordarem “seu amor”.



                                   Recebe-las, amiga/o meu não agreste,

                                   Pela Graça com que sempre pendeste,

                                   A amizade para comigo,

                                   E o amor que tenho contigo.



                                   E para aqueles que partiram

                                   E que sempre no meu coração,

                                   Viveram, guardei e que estão;

                                   Um eterno Xi-coração, do João.



                                   E porque a vida é tão curta

                                   E a ninguém me interessa desprezar,

                                   A ofereço sem destrinçar,

                                   Para me e vos continuar a amar.

 Nota explicativa; entenda-se, “amor” e “amores”, como, amiga e amigo e “amar” como gostar, prezar e considerar.



                                   E vós flor ou amiga que estais desfocada,


                                   Não vos preocupeis por nada;


                                   Esta vida vos pertence,


                                   Nunca ninguém vos esquece.



João da mestra


































MAJOSILVEIRO




quarta-feira, 24 de agosto de 2011

FLORES - COLHI MUITAS

























             FLORES


Colhi uma flor com amor,
Com amor a ofereci também.
Pedi um beijo a outra flor,
Negou-o com muito amor.


Gostou da flor e recebeu-a,

Guardou a flor com amor.

Pedi-lhe outro beijo com amor,

Negou-o. Mas foi um grande amor.




Pedi-lhe outro beijo e mo deu,

Foi o beijo para toda a vida,

Outra flor que possuía lhe ofereci,

Dela nunca mais desisti.




Ainda tem a mesma flor,

E juntou mais outra que lhe dei,

Amou três flores, três amores,

Que durante o mesmo tempo amei.




Dois botões se lhe rebentaram,

Camélia e Cravo se lhe deu,

Com cinco flores ficou,

Uma das flores sou eu.




Com cinco flores fiquei,

Uma das flores é amor.



Uma das flores é avó,

Outra das flores é avô,

Dois cravos já pais são,

De camélia e cravo, dois botões;

Dois netos, dois corações.


João da mestra



























majosilveiro

terça-feira, 19 de abril de 2011

DEUS VIU - A FOTO DE "COR É VIDA"


DEUS VIU





DEUS VIU

Olhei e vi,
Gelei e chorei,
Abençoei, mas, congelei;
Não há pais para ti.

Olhei e vi,
Abençoei e chorei,
Deus: - parti,
Não me quero aqui.

Mundo cão,
Onde, sem nenhuma razão,
Se faz a guerra,
Por um pedaço de terra.

Mundo cão,
Onde todos estão,
Em conflito constante;
Que viver degradante.

Selva de povos,
É Páscoa e trocam os Ovos,
Por balas de canhão;
Todos se matarão.

Selva de povos,
Que sem contemplação,
Tudo destruirão;
Fica criança no suão.

Deus Caridoso,
Salva também militar,
Porque também ele poderá salvar,
Não foi feito só para matar.

Deus Poderoso,
Salva toda a criança,
Traz-lhes a Bonança
E dá-lhes Esperança.

Deus Poderoso,
Dá um colo a cada criança,
Torna o Homem bondoso;
Que não sejam todos “criança”.

Onde chega a guerra,
Chega toda a tragédia,
Saibamos nós trocar,
A bala, pela branca pomba e orar.


João da mestra, em 9 de Abril de 2011

(para comentário de artigo “Uma foto real”, publicado no Facebook -, da origem “Cor é Vida”, onde apresenta foto de uma criança, salva, em colo de militar).









majosilveiro



domingo, 3 de abril de 2011

ZEMÉCO - JOSÉ AMÉRICO ROIG - PRAIA MAR GROSSO - SÃO JOSÉ DO NORTE - RS - BRASIL

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ZEMÉCO JUNTO AO MINGHAI-PRAIA MAR GROSSO-SÃO JOSÉ DO NORTE-RS
*/ /
FOTO DE SERGIO ROIG * O PINTOR ZEMÉCO * /
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http://www.panoramio.com/photo/37566478
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Sergio Roig, disse:








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São José do Norte-RS-Brasil. Perdeu um ícone de sua cultura. Morreu na tarde, às 17hs do dia 29/03/2011 terça-feira, aos 76 anos, o artista plástico José Américo Roig, conhecido como Zeméco. Por meio de desenhos e pinturas o artista registrou as belezas naturais, a arquitetura portuguesa, os costumes nortenses. Seus quadros ganharam o Brasil e o Exterior, expostos em países como Uruguai, Argentina, Canadá e Alemanha. Em 2008 com o avanço dos problemas de visão, encerrou a carreira.









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majosilveiro, disse: /





Lamento profundamente a morte do senhor seu pai, Sergio Roig. Os pêsames vão para toda a grande família e, para São José do Norte-RS-Brasil, que perdeu o seu filho de raíz e grande artista. Deixou obra importante e, O Brasil e o Mundo lhe devem isso. Abraço de condolências.*






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* A MINHA HOMENAGEM A JOSÉ AMÉRICO ROIG:
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Zeméco fenomenal pintor, *
S. José do Norte, cidade contemplada, *
Mar Grosso, leito inspirador, *
Estética Arte nos era dada. *
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Abençoada a criatura; *
O Homem José Américo Roig, *
Artista de colossal bravura, *
Na tela transmitia Cultura. *
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majosilveiro - João da mestra *

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* BLOG - OLHAR VIRTUAL - DO ARTISTA PLÁSTICO JOSÉ AMÉRICO ROIG - ZEMÉCO *
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http://olharvirtual.blogspot.com/ *
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*Link com a nota de falecimento do artista plástico Zeméco.
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*http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/index.jspx?uf=1&local=1&action=getObituary&section=Obituario&obituaryId=20042


majosilveiro

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Fui Enfermeiro Militar, Na tropa, toca a marchar, P´ra frente, de seringa na mão, Salvar, quem está em aflição.


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Em Angola, apanhou c´uma mina,
Que por sorte, não o mandou p´ra morte.



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FUI ENFERMEIRO MILITAR
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Fui enfermeiro militar;
Na tropa, toca a marchar,
P´ra frente, de seringa na mão,
Salvar, quem está em aflição.
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Um, dois, esquerdo, direito,
Vamos tomar isto a peito,
Está militar a sofrer,
Com ferida aberta, a doer.
*
Encaremos esta situação,
Está mais um em aflição,
Com uma perna partida, que espera,
Com tanta dor, que, desespera.
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E agora, um que está cego,
Mas de ódio, pela má sorte;
Em Angola, apanhou c´uma mina,
Que por sorte, não o mandou p´ra morte.
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Militar ferido p´ro Continente vinha,
P´ra se tratar e cá ficar,
Inválido permanentemente,
Até ao fim de sua vida; mas que vida,
Mas que vida, mas que vida.
E não continuo,

Para mais não mexer na ferida.




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João da mestra





majosilveiro


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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Neste Início de Ano; Flores para as amigas e rosas para as Rosas


Neste Início de Ano;
Flores para as amigas
e rosas para as Rosas


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Rosas para as Rosas

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Não sou cravo,
Não sou rosa,
Nem sou flor de jardim,
Não sou flor que se cheire,
Nem tão pouco o jasmim.

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Não sou tulipa,
Nem margarida,
Nem qualquer flor assim,
Não sou flor que se cheire,
Nem a rosa ri p´ra mim.
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Não sou jarro,
Não sou camélia,
Nem sequer senhor de mim,
Não sou flor que se cheire,
A rosa não gosta de mim.
*
A rosa, bela flor,
Não está no meu jardim,
Não sou cravo,
Não sou rosa,
Vou morrer longe…, enfim.
*
Encontrei no meu jardim,
Flor que colhi para mim,
Mas rosa não está livre assim,
Rosa não é para mim.

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João da mestra
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FLORES

PARA AS AMIGAS



majosilveiro