JARDIM DAS ROSAS
Caule roseira que das cinzas nasceste,
Que, rosa, de ti e das cinzas deste,
Sois o corpo e a mais bela flor,
De outro corpo, que, morreu de amor.
Corpo de amiga, de amigo, de amante,
Que passou por esta vida em um instante.
Corpo de filha, de filho, de marido, de pai, de mãe,
Que, agora, em flor, te amam também.
Corpo e Alma nesta Terra foste nosso amor,
Nosso amor, continuas, mas em flor;
Vives no mais belo “Jardim das Rosas”,
Das Cinzas de pessoas amorosas.
João da mestra, 22 de Agosto de 2012
Inspirado na comparência no“Jardim das Rosas” do Cemitério
do Prado do Repouso, no Porto.
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