segunda-feira, 27 de agosto de 2012

JARDIM DAS ROSAS

 
 
 
 
 
 
JARDIM DAS ROSAS



Caule roseira que das cinzas nasceste,

Que, rosa, de ti e das cinzas deste,

Sois o corpo e a mais bela flor,

De outro corpo, que, morreu de amor.



Corpo de amiga, de amigo, de amante,

Que passou por esta vida em um instante.

Corpo de filha, de filho, de marido, de pai, de mãe,

Que, agora, em flor, te amam também.



Corpo e Alma nesta Terra foste nosso amor,

Nosso amor, continuas, mas em flor;

Vives no mais belo “Jardim das Rosas”,

Das Cinzas de pessoas amorosas.



João da mestra, 22 de Agosto de 2012



Inspirado na comparência no“Jardim das Rosas” do Cemitério
do Prado do Repouso, no Porto.




 
 
 
 


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