sábado, 20 de março de 2010

NO DIA DE LIMPAR PORTUGAL: A vida não pára, tem um ciclo; é o ciclo da vida.

A vida não pára,
tem um ciclo;
é o ciclo da vida.



Porque a vida não pára, porque a vida é um ciclo e, porque o ciclo da vida é constante;
Terá que ser constante a luta por um mundo melhor no que respeita à salvação do planeta, à defesa do ecossistema, à defesa dos oceanos, dos mares, dos lençóis freáticos, dos rios, lagos, enfim, de toda a água e, por consequencia a única forma da salvação da Humanidade.
A minha preocupação actual está condizente com a preocupação do mundo - com a preocupação das Nações - em todas as vertentes, desde a defesa da ecologia, pela separação dos lixos - pelas reciclagens - pelas estações de tratamentos dos variados tipos de resíduos, como os domésticos, os da indústria pesada, os industrias ligados aos variados tipos, os hospitalares e ligados à saúde, aos dos aparelhos como os electrónicos, das máquinas como os computadores, dos consumíveis de variada indústria, dos de desgaste como os pneus, dos óleos de culinária, dos óleos industriais, dos óleos automóvel e, uma infinidade de milhares de tipos de lixo que, a não serem reciclados, tratados, aproveitados e reaproveitados, a humanidade, dentro de pouco tempo, não terá espaço para si e morrerá atolada em todos os monstros que nos deixaram de ser úteis.
Eu assim o fiz durante mais de trinta anos em que geri a minha empresa industrial de Prótese Dentária em que produzia lixo derivado de gessos, sílica, alginatos, metais, acrílicos e, que, era separado do outro tipo de lixo – diferente -, metido em sacos e entregue individualmente nos acolhedores.
Assim o fazem igualmente as clínicas dentárias que conheço porque meus clientes da altura.
Hoje, os métodos de separação dos lixos em minha casa - separado antes de ser vazado nos recipientes municipais pelos vários tipos de materiais; vidro, papel, cartão, metais, plásticos, pilhas, monstros, (aparelhos, madeiras ou outros), que, não havendo recipientes próprios para alguns dos casos e aí terem de ficar à margem, fora dos contentores, - deu lugar à forma tradicional - ecológica como desde há mais de cinquenta anos - desde a minha existência - e até há cerca de pouco mais que quinze ou vinte anos - tantos quantos se começaram a organizar e a consciencializar as pessoas para estes actos - e que era a formação de pilhas (estrumeiras) onde diariamente depositava os restos ou os desperdícios de produtos alimentares, os não comestíveis como as cascas de fruta, de batatas, de vegetais e, onde se acamavam as folhas de árvores, de parreira, de vegetação variadas, de excrementos retirados da limpeza dos casebres ou das gaiolas de animais e das aves e que sobrepostos em monte, em pilha, ali deixados a putrefazer em acrescento diário, seria após algum tempo usado como adubo para as terras na agricultura caseira - chamada hoje de agricultura biológica.
Ou de uma ou de outra forma, o lixo deve ser separado, reciclado, tratado, aproveitado, reaproveitado, até outro ciclo se completar, que, conforme a vida, as coisas têm um ciclo; o ciclo da utilização das coisas.
Mas, a continuar conforme as pessoas actualmente actuam, que, atiram tudo quanto é lixo para as ruas, para os pinhais, para as florestas, fazendo lixeiras em locais onde antes havia vegetação, a continuar conforme, empresas actualmente fazem, principalmente indústrias e de construção civil e outras que, esvaziam camiões de inertes em locais inapropriados à socapa das autoridades, a continuar com as atitudes impensadas da nossa população que diariamente lançam no nosso mar e nos nossos rios tantos quantos objectos e o próprio lixo, que, depois é dado à costa, pelas marés e, que, ficam nos areais das nossas praias, formando uma lixeira continuada de cerca de setecentos quilómetros, tantos quantos tem a nossa costa;
A não se inverter esta situação, urgentemente, quebra-se o ciclo da utilização das coisas, dando origem à asfixia da Humanidade.


majosilveiro

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