sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

CANIDELO - FUNDAÇÃO/ANIVERSÁRIO DO GRUPO MUSICAL "TUDO POR AMOR"

 
 
 
CANIDELO - FUNDAÇÃO DO “GRUPO MUSICAL E
 
RECREATIVO
 
 
  "TUDO POR AMOR”
 
 
 




POR TERRAS DE D. PEDRO E D. INÊS DE CASTRO– CANIDELO, GAIA
COM AMOR SE GERAM…, COMEMORAÇÕES: Por João da mestra

Decorreram com pompa e circunstância as comemorações do 76º Aniversário da ASSOCIAÇÃO RECREATIVA CANIDELENSE – Fundada em 1936 com a denominação de “GRUPO MUSICAL e RECREATIVO“TUDO POR AMOR”.

Iniciaram-se os festejos desta comemoração no dia 24 de Março (Sábado) com um Torneio de Pesca, em frente ao restaurante de praia “Off-Schore” em Salgueiros.

Na Quinta-Feira, dia 29 de Março, aconteceu um Relâmpago de Sueca.

No dia 30, deste mesmo mês, (Sexta-Feira) pelas 20 horas, um delicioso Jantar de Aniversário nos Jardins da Ria de Aveiro, onde não faltou o “senhor” marisco;… nem faltei eu...

No Parque de Campismo de Salgueiros, no Sábado, 31, ocorreu um fantástico Torneio Relâmpago de Malha; magnífico Jogo de Futebol de Confraternização; Excecional Concurso de lançamento ao Alvo com setas. O vencedor teve como prémio um grande GALO. Não um grande galo como sinónimo de grande azar, mas, sim, um enorme Galináceo; daqueles que cantam e tudo – não era de plástico. Para terminar estes acontecimentos ao ar livre, nada melhor do que o bem grelhado Churrasco que foi servido muito bem acompanhado por todos os líquidos embriagantes ou não, bem escorregadios; gargantas secas ficam dolorosas.

No Salão de Festas da Associação, – AMOR para os nativos -, deu-se pelas 21 horas e trinta a Apresentação do Grupo de Cavaquinhos do Clube do Amor.

Pelas 22 horas, Baile com muito amor, abrilhantado pelo Grupo “Trio Kids Flash” e, acompanhado por delicioso Bolo e Champanhe, onde ninguém se excedeu em nenhum dos casos; nem no Bolo, nem no Champanhe, assim como no Amor.

Terminaram os festejos no Domingo dia 1 de Abril, com cerimónia do Hastear da Bandeira na Associação Recreativa Canidelense - AMOR, com a presença por convite, da Fanfarra da Associação Recreativa de Canidelo – “OS CHALADOS” -, onde se atestou e comprovou que AMOR E CHALADOS são Associações congéneres, mas, de paz e amizade.

Seguiu-se romagem ao Cemitério local para depositar uma coroa de flores em Homenagem aos sócios Falecidos.

Pelas 10 horas, realizou-se a missa em Homenagem aos mesmos.

João da mestra

FICOU REGISTADO NO LIVRO DE HONRA DO HOTEL JARDINS DA RIA


ASSOCIAÇÃO RECREATIVA CANIDELENSE - ANTIGO GRUPO MUSICAL E RECREATIVO
 
 
“ TUDO POR AMOR”

Sócios e amigos em reunião,

para um jantar de Confraternização,

do Septuagésimo Sexto Aniversário,

desta maravilhosa Associação,

juntaram-se não para cantar o “Rosário”,

mas para comer e beber à Saúde,

de todos os associados.


Com respeito por todos os fundadores,

em toda sua amplitude,

vieram hoje os renovados,

Diretores, Sócios, Amigos e Colaboradores.

 
Com os Agradecimentos ao Hotel Jardins da Ria


 João da mestra, Sexta – Feira, 30 de Março de 2012

(Filho de Alexandre Monteiro, que, apadrinhou à 76 anos o “GRUPO MUSICAL E RECREATIVO “TUDO POR AMOR””
 
 
 
A FUNDAÇÃO DO “GRUPO MUSICAL E RECREATIVO "TUDO POR AMOR”
Não possuo documentos originais e, aqueles que existiam que deram origem à fundação por acta, esses desapareceram ou é difícil de os encontrar. As histórias que assolaram sobre a fundação do Grupo Musical Tudo Por Amor, foram escritas, algumas, muito recentemente (creio que no jornal "O Pêndulo" e, foram-no ditadas pela pessoa que mantinha a sua supremacia por interesse próprio; a vaidade). Aquilo que sei porque meu pai me contou é que, MUITAS MAIS PESSOAS, MUITOS MAIS CANIDELENSES, para além daqueles que são citados, na acta, fizeram parte na preparação organizacional e na preparação material e infra-estrutural para a primeira Sede do Grupo. NA altura mais de 15 ou 20, ou mais. A primeira Sede do grupo foi um minúsculo casebre, sem condições, em chão de terra, em paredes de pedra à vista (mais buracos que pedra) em telhado de telha vã e sem forro. A força braçal de todos e o desejo de se possuir aquele Grupo, fez com que nascesse uma casa nova, com o trabalho aos domingos de manhã, único dia de descanso naquela época (anterior a 1936; antes de existirem actas e antes de alguém se sobrepor; pelo desejo e a ânsia). Uns de pedreiro, outros de trolha, uns a pôr chão, outros de carpinteiro a fazerem tectos. Assim se construiu uma Sede com Amor. Assim, um grupo de amigos fiéis a uma ansiedade, concluiu, eles sim, aquilo a que se propuseram. (depois, outro ou outros foram os desejosos de se salientarem para a primeira direcção) (muitos dos que trabalharam e deram o seu suor viram-se gorados). Hoje, o nome principal que consta como fundador, nem tão-pouco ou um só pouco se sacrificou. A arrogância e a vaidade fizeram aquilo que hoje está à vista (levo-vos a pessoa que o afirma e confirma). Devido a que tudo se conseguiu com o esforço e o trabalho dedicado daquele grupo (grande grupo e não somente 2 ou 3 pessoas) um dos nomes propostos foi "Grupo Musical Tudo Por Amor". A fundação deste Grande Clube, deve-se a toda uma POPULAÇÃO CANIDELENSE que ajudou e colaborou também; Só um SER SUPERIOR fez o Mundo, sim, mas não aquele mundo. O GRUPO MUSICAL TUDO POR AMOR, - O Mundo dos Canidelenses - foi pensado, realizado e construído por um GRANDE E PRESTIGIADO NÚMERO DE CANIDELENSES A RESPEITAR E A DAR HONRA. HONRREMOS TODOS OS NOSSOS ANTEPASSADOS QUE DERAM VIDA A ESTE GRUPO MUSICAL PORQUE ELE NÃO NASCEU COM VARINHA DE CONDOM POR UM SIMPLES TOQUE DE UMA SIMPLES PESSOA. FOI O TRABALHO DOS VOSSOS PAIS, CAROS CANIDELENSES, QUE LEVANTOU ESTE GRANDE GRUPO; TUDO FOI FEITO POR ELES E, ELES TUDO O FIZERAM POR AMOR .
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Ao ser solicitado um nome para o clube, cuja escolha foi realizada pelo mais sugestivo, apareceram vários, como será de calcular. O nome proposto (em papel dobrado em cruz) e que foi o escolhido, foi por um Candalense, Alexandre Monteiro; Grupo Musical Tudo Por Amor.
João da mestra
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Faltou acrescentar aquilo que, pela voz de conterrâneo de 84 anos me foi contado há mais de ano e, que, inclusive me deu a inspiração para o poema que criei sobre as Rusgas ao Senhor da Pedra, publicado no meu blogue de Canidelo. Menciono-o no final;
*
Existiam, à época, vários GRUPOS DE TOCADORES de vários instrumentos de corda e por ventura de outros, em toda a freguesia de Canidelo.
Cada grupo de tocadores pertencia a um grupo de cantares denominado por RUSGA; ou, poderia estar ligado, a uma “RUSGA”.
Era grande a rivalidade existente entre as rusgas que se “digladiavam” – disputavam seria o termo mais perfeito - para que cada uma por si fosse a melhor. Esse sentir, transmitia a mesma rivalidade aos tocadores.
Os tocadores disputavam-se e, não raras vezes “saltavam” de uns grupos para outros. Isso gerava ainda mais a “digladiação” musical entre os grupos.
Aquilo que na altura se via como uma “guerrilha” musical entre os grupos, chegando a ter consequências às vezes menos próprias, era, no fim e visto por cabeça fria, “saudável Musicalmente”. Cada um, cada elemento e cada grupo tentava a todo o custo o seu aperfeiçoamento cultural e musical.
Vários nomes de tocadores com grande perícia e saber me chegaram ao conhecimento. Recordo o Saudoso e, meu amigo que o foi, Senhor José Teixeira, de Canidelo (que há dias homenageei) e, o senhor Victor ……… do Meiral que, tinha eu 14 anos me deu alguns toques e dicas para me aperfeiçoar na viola; Foram eles dois tocadores de VIOLÃO, de dois grupos diferentes, cuja sua fama chegou aos ouvidos dos de hoje. Mas, muitos outros existiram. (um dia os trarei para aqui, porque estão já mencionados no meu livro de ouro). Entretanto, posso já adiantar o nome de Mário Nunes, um tocador de Cavaquinho que, várias vezes por convite de meu pai, foi tocar em rusgas ao Senhor da Pedra.
Chegaram-me ao conhecimento também os nomes de vários grupos de tocadores das rusgas, nas rusgas, para as rusgas ou simplesmente apartados delas; O Grupo de Tocadores de “OS CHALADOS” que, pertencia ao grupo da “Rusga dos Chalados”, onde, foi porta-bandeira a minha mãe e, onde, tocava violão o senhor Victor; O Grupo de Tocadores “OS MALAQUECOS”; O Grupo de Tocadores “OS PRIMAVERA” ; E AINDA OUTRO; - ESTE OUTRO não tinha nome, tinha amantes da música, tinha amantes por instrumentos de corda, tinha a vontade de construir um grupo - aquele que deu origem, que foi o embrião, AQUELE QUE, COM “TUDO POR AMOR”, PROVIDENCIOU, LUTANDO E TRABALHANDO PARA A ORGANIZAÇÃO DE UM NOVO GRUPO MUSICAL – AQUELE QUE VIRIA A SER O GRUPO MUSICAL TUDO POR AMOR.
Pela rivalidade entre os tocadores de vários grupos, todos tocadores de instrumentos de corda e de outros instrumentos acompanhantes, nasceu o GRUPO MUSICAL TUDO POR AMOR.
Só a partir daí é elaborada a acta da fundação.
Uma Nação não se conhece ou se distingue somente pela História, mas, sim, igualmente pela sua HONRADA PRÉ-HISTÓRIA.
Que a ASSOCIAÇÃO RECREATIVA CANIDELENSE SEJA CONHECIDA PELA SUA HISTÓRIA MAS, MAIS IMPORTANTE E DE MAIOR HONRA, QUE, IGUALMENTE O SEJA PELA SUA HONRADA PRÉ-HISTÓRIA. ESTA, É TAMBÉM A HONRADA “PRÉ-HISTÓRIA” DOS CANIDELENSES A QUE ELA PERTENCE E A QUEM ELA TANTO DEVE.
João da mestra, tem outros locais que atestam o que acima está escrito, que, segue:
Senhor da Pedra de 1935
RUSGA AO SENHOR DA PEDRA - CANIDELO 1937
FUI AO SENHOR DA PEDRA, A PÉ
Ao Senhor da Pedra Pequeno Em Canidelo de Vila Nova de Gaia
TRADIÇÃO DAS FAMILIAS DE CANIDELO - GAIA - CAMINHADA AO SENHOR DA PEDRA A MIRAMAR
Contributos para a história das Rusgas ao Senhor da Pedra, levadas a cabo por Canidelenses
http://palavrasmil-majosilveiro.blogspot.com/2010/05/tradicao-das-familias-de-canidelo-gaia.html
POEMAS DEDICADOS A CANIDELO DE VILA NOVA DE GAIA
Dedicação ao Senhor da Pedra - poemas reunidos
majosilveiro – João da mestra
Os poemas têm o pseudónimo de João da mestra
Os Blogues são montagem e propriedade de majosilveiro
As fotografias são exclusivas e propriedade de majosilveiro
Majosilveiro e João da mestra : - São a mesma pessoa
 
 
 
 

AFURADA, GAIA - VOAM AO VENTO

 
 
 
AFURADA - GAIA
 
 
VOAM AO VENTO
 
 
 



*
Voam ao Vento
*
Voltaram traineiras de navegar,
Estão bandeiras a acenar,
Regressou a casa o pescador,
Homens de luta – Labor.
*
A Afurada está em festa,
Imensas bandeiras no ar,
Roupa lavada está a secar,
Homens chegaram de pescar.
*
Diariamente embandeirada,
Afurada é bonita assim;
Camisa ao sol, dependurada,
P´ra vestir e partir na alvorada.
*
Todos os dias são festivos,
Roupas de modelo sortidos,
Emprestam alegria e cor,
Depois de lavada com fervor.
*
É Afurada no seu esplendor;
Esticada a roupa da Varina,
Na corda, com a do pescador,
Quanto é a alegria Maior.
*
Voam Almas ao vento,
Daqueles que já partiram,
Este é novo testamento,
Que Afuradenses Erigiram.
*
Assim foi, assim será,
Sempre, através dos tempos;
Roupa lavada nos tanques,
Ao som do cantar das mulheres,
Na corda, pendurada, secará.
*
João da mestra, 24 de Fevereiro de 2012
*
Dedicado às mulheres Afuradenses, que lavam suas roupas nos tanques públicos e as penduram em estendais a secar, dando em permanência um ambiente festivo ao lugar, Freguesia da Afurada.
*

 
 
João da mestra

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

DIA DE SÃO MARTINHO - MAGUSTOS NAS ESCOLAS CAMPOLINHO 1 - VALADARES - COMPREM A BOA CASTANHA

 
 
 
MAGUSTOS
 
 
TRABALHOS DOS ALUNOS DAS ESCOLAS CAMPOLINHO 1 - VALADARES
 
2011/2012
 
 
 
 
(AO MEU NETO - EX-ALUNO 4ºANO 2011/2012 E A TODOS OS COLEGUINHAS)
 
 
 
 











































COMPREM A BOA CASTANHA

 

 

Qualquer, pode e se amanha,

a vender a boa castanha,

p´ras finanças equilibrar,

alguns euros poder juntar,

depois de paga a mercadoria,

já que fornecedor não fia.

 


Depois do trabalho de assar,

do carvão que houve comprar,

mais da compra do fogareiro

e do papel de jornal,

para ter que as embrulhar,

a todo o passante e forajeiro.


 

Fica a diferença entre a venda,

o lucro daquela revenda.

Trigo limpo farinha amparo,

isso pensava eu;

- agora ninguém entendeu -.


 

Veio a conta do Lising,

seguida da do Ipod,

juntando a do Idrave;

agora já ninguém pode,

assar a bela castanha,

isso é grave, muito grave.

 
 

Vender castanha a um euro,

sem o iva faturar,

o povo todo a comprar;

todos quantos a pegavam,

pagavam e logo gritavam, - irra,

castanhas pagam agora iva!

Escaldam, estão tão quentes,

mas dos impostos frequentes.

 
 

Olhem as boas castanhas,

venham comprar, já te amanhas,

a pagar tanto imposto,

paga mais este, mas, bem disposto,

é o valor acrescentado,

para pagar ao fmi,

as contas que fizeram p´raí.

 

 

João da mestra, 10 Novembro, 2012

 

                        São Martinho, castanhas e vinho, 2012

 

majosilveiro - João da mestra

 

 



domingo, 21 de outubro de 2012

VINDIMAS EM MINHA MENTE, COLHER OURO ; O CACHO DE AMIGOS

 
 
 
 
 
 

VINDIMAS EM MINHA MENTE

 
 
 
 
 
 




COLHER OURO POR AMOR - PELO MINHO
 
Cepões, em Ponte de Lima,
Na Quinta D´Aldeia, a vindima.
Na Sexta, Feriado Nacional,
Colheram-se uvas p´ra Portugal,
Vinho Verde tinto e branco,
Para alegria de todo o momento.   
 
Pelo Minho há vindima total,
De Cepões corri para o Vale,
Freguesia d´Arcos Valdevez;
Colhemos e choramos, à vez.
Vindimadores por solidariedade,
Numa verdadeira comunidade.
 
Não ouve música nem tocadores, 
Nem cantares nem cantadores,
Não houve pândegas nem bailadores,
Também não houve bebedores.
Vindimamos sentimentos,
Rezamos arrependimentos.
 
Existiu também o silêncio,
Proposto para o momento.
Foram estas as vindimas,
Ao coração dos amigos, com amor,
Das pessoas que estimas;
Estiveste entre nós. - Vitivinicultor.
 
João da mestra, 7 de Outubro de 2012
Vindimas na Quinta do Vale e na Quinta da Aldeia




















                                                O cacho…, de Amigos
 
 
Cada uva se encaixa,
Um grupo, forma um cacho,
Que, cortado a cada momento,
Dá-nos novo sentimento.
 
Cada cacho, colhido por cada nome,
A colheita tem pronome;
Na mente de cada um,
Os amigos que eram comuns.
 
Formado na vindima o Cacho,      (1)
A aguardar seja cortado;
Deus nos ponha a mão por baixo,
Encontramo-nos do outro lado.
 
 João da mestra, 6 de Setembro de 2012
 
(1)            Cacho; o agrupamento de Amigos que compõe os vindimadores, que, em cada cacho colhido, acolhem em sua mente os amigos comuns que Deus vindimou.
 



















majosilveiro - João da mestra